Arquivo de agosto/2015

Five

Mais de cinco meses sem postar, cinco meses bem feliz. Não, uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas sim, tava mesmo precisando de ar.

Nesse meio tempo: me apaixonei mais ainda por fotografia e fiz um flickr bem leigo pra começar a aprender um pouco sobre: www.flickr.com.br/bia_martins; curti muito SP; fui ao show do the killers; vi muitos, muitos, muitos filmes; só fui em uma balada desde novembro; quebrei a cara com uma amizade; me distanciei de quem/o que não me fazia bem; me apaixonei; engordei; deixei o cabelo crescer; reorganizei minhas prioridades one more time (e sei que semestre que vem vou fazer isso de novo); senti saudades; resolvi terminar o curso de inglês (falta 1 semestre, finally) nos 45 do segundo tempo quando ia me matricular no espanhol; me tornei mais maternal (e eu achava que isso não era possível); chorei mais de felicidade do que de tristeza; não fui pra onde pensava que ia até ano passado no carnaval e curti muito mais do que iria; quase não joguei tênis e to morrendo de saudade; comecei a monografia = comecei a surtar; conheci gente nova; fui no franz ferdinand com ele; fui mais vezes ao médico do que nos últimos 3 anos; virei o ano novo abraçando a privada por conta de uma infecção gastrointestinal e uma hora depois consegui ver quase todo mundo que queria; jogo do flamengo virou sinônimo de cerveja com ele; deixei de ler um blog que adoro por falta de tempo e preguiça e todo dia me convenço que vou voltar; me tornei mais mulher; me tornei mais menina; virei tia; percebi que tem coisas que só passam com o tempo e não adianta me culpar ou me sentir meio inútil por não poder fazer nada; fiquei mais parecida com meu pai; me senti mais na faixa dos 30 anos do que dos 20 e não achei ruim; parei de pedir à Deus por algo que pedia todo dia e passei a agradecer; bebi menos refrigerante; ri do destino e das coincidências; ouvi mais rock do que MPB; tive crises de TPM;  comecei a gostar de moda e viciei no looklet esses dias por conta da Lola, que fez um blog sobre moda bem legal: http://goesmyheart-pop.blogspot.com/ ; parei de assistir quase todos os seriados que via por falta de

tempo/saco, mas já sei que nas férias vou fazer maratona, porquê sou meio nerd mesmo,

apesar das minhas notas nem sempre dizerem o mesmo; senti vergonha alheia de quem achei que

nunca fosse sentir;

senti muita coisa ao mesmo tempo, mas isso não é novidade.

PS: Escrevi isso há mais de um mês, só consegui publicar pelo UOL antes, algumas coisas já mudaram.

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Saudades, de quem provavelmente não merece, de coisas passadas, presentes e inexistentes. Me pergunto se por dividir a mesma opinião do Woody Allen sobre a vida não ter tanta graça quanto a fantasia, acabo me apegando demais aos bons momentos que tive, e até aos que ainda não tive, sentindo assim uma saudade precoce, se é que isso existe.

Inveja, de quem não pensa muito, não sente. Inveja boa, do tipo que me deixa feliz pelas conquistas dos outros e ao mesmo tempo ansiosa pelas minhas próprias.

Orgulho, que assim como pais superprotetores, insiste em proteger o ego já tão vulnerável pela timidez. Tão grande, que o ferir às vezes me faz bem, me torna mais mais humana, mais aberta, mais madura.

Sentimentos com significados extremos, todos sentidos. É Clarice, você me entende, quando nem eu mesma me entendo.

“Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.”

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Sexo Frágil?

Eu sei, ele foi um filho da puta. Fez com que você se apaixonasse, se abrisse, confiasse, como você não costumava fazer com nenhum outro, no maior estilo brega Beyoncé de ser “Remember those walls I built? Well, baby they’re tumbling down”. Acredita estar vivendo seu “happy ending”, desejando que de “ending” não tenha nada. Mas aí acontece, ele te dá um pé na bunda, te chifra ou simplesmente some. Você sofre, chora, até corre atrás de volta às vezes, mesmo sabendo que ele não te merece. Se entope de doces, chora mais, e depois? Depois grande parte das mulheres se revolta, desiludida, por conta de UM homem resolve não se envolver mais com nenhum outro por um bom tempo. Aí são recrutadas as “amigas” solteiras, que também já passaram/passam por isso, que adoram te ver solteira.

Vocês não se desgrudam, frequentam todas as baladas, micarê? Opa! Tão lá! Sempre bêbadas(claro), contabilizando com quantos ficaram e contando vantagem. Se existe uma coisa que você só consegue fazer bêbada, provavelmente não deveria ser feito. Bebida é bom?É! Deixa a gente mais animado e até dá aquele empurrãozinho que de vez em quando todo mundo precisa, principalmente os mais tímidos. Mas quando o empurrãozinho se torna um “empurrãozão” é melhor esquecer.

E depois disso, você e essas “amigas” se reúnem pra fofocar, falar mal dos homens. Quanta hipocrisia! Sim, ele foi um cafajeste, mas nós mulheres deixamos de ser o “sexo frágil” há um bom tempo, e isso se aplica à tudo, não só à equiparação salarial. Então chega de ficar de mimimi, pagando de coitada e ficando com vários tentando dar o troco. O fim pode ser difícil, mas não é o fim(d-u-h!).

Estar com alguém é muito bom, mas o final do relacionamento geralmente chega, e faz parte, assim como curtir uma fossa(ótima desculpa pra correr no mercado e comprar aquele pote de sorvete que você já estava com vontade) e ficar um tempo sozinho. Ficar solteiro também é bom e necessário, curtir um tempo mais pra você, botar a cabeça no lugar. Não consigo entender quem pula de um relacionamento pra outro. Parece que não gosta de ficar consigo mesmo. E se você não gosta da sua companhia, quem vai gostar? Se você não se der o respeito, é o cara que mal te conhece que vai te dar? Tenho visto muitas mulheres reclamando dos homens. Eles não prestam? É, a culpa também é nossa!

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Tenho lido muitos textos do Arnaldo Jabor(gênio!), mas esse enviado por uma amiga por email é um dos meus preferidos.Não tenho 30 nem acho que fico bem de batom vermelho, but still makes sense for me.Lê aí e vê se faz sentido pra você também!

“À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as
mulheres que estão acima dos 30;
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar;
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua
volta resmungando, pirraçando… vai fazer alguma coisa que queira fazer…
E geralmente é alguma coisa bem mais interessante;
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer.

Elas definitivamente não ficam com quem não confiam;
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados… elas sempre sabem…

Ficam lindas quando usam batom vermelho.
O mesmo não acontece com mulheres mais jovens… Por que será, hein??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela.
Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça…

Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos…

Senhoras, eu peço desculpas por eles, não sabem o que fazem!

Para todos os homens que dizem: ‘Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?’, aqui está a novidade para vocês:

Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?
Porque ‘ as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!

Nada mais justo!”

Arnaldo Jabor – A Linguiça

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Forever XXI?

Faltam exatos 30 dias pro meu aniversário e for some reason, quando me perguntam, ou quando eu mesma penso na minha idade, já sai um “21” automático.Isso é estranho, normalmente eu conto até o último minuto antes do meu aniversário minha idade(síndrome de Peter Pan, sempre tive, desde pequena), e penso que o tempo é uma loucura.O que muda nesse 1 segundo em que eu “envelheço”?Nada.Ano passado lembro de ficar olhando no relógio o último minuto da minha vida com 19 anos, querendo de alguma forma segurar o tempo, parecia que tudo tinha passado tão rápido, e eu ainda tinha muito pra viver antes dos 20.Se alguém me perguntasse como eu me veria com vinte anos quando eu ainda tinha meus 8 anos, eu diria: “adulta, trabalhando e quase casada”.Estranho pensar que nada disso ainda aconteceu..Não conto o estágio como emprego porquê nem sabia o que era estágio na época, pensava em estabilidade, algo que nem condiz muito com a pessoa que acabei me tornando.Não, eu não sou muito estável, não chegada a rotina(lógico que tem suas exceções).De quase casada eu passo longe, só tenho me metido em relações complicadas, e já nem sei mais se vou casar um dia.Espero que sim.Adulta?Não.Adolescente?Também não, something in the middle.Mas algo me diz que sempre vou ser meio criança..Não digo infantil, mas mesmo com meus 30, 40 anos ainda vou deitar e rolar como faço com meus primos mais novos brincando, vou sempre adorar rever “Beauty and the Beast”e vou sempre comer muito doce que nem criança.

Mesmo não tendo me tornado a pessoa que pensava que seria aos 20 quando criança, agora até me sinto bem comigo mesma.Lógico que ainda quero mudar/conquistar muitas coisas(até demais), mas cada coisa tem seu tempo, e com a ajuda do meu Brother lá de cima, little by little vou conseguindo o que quero e criando novos desejos.

É engraçado como em um ano acontece tanta coisa na nossa vida, como a gente muda, tanto fisicamente como psicológicamente.Há um ano atrás, meu cabelo era mais comprido, reto; eu não praticava nenhum esporte; queria por tudo largar a faculdade; não conhecia muita gente que hoje faz parte do meu dia-a-dia, mesmo não vendo sempre; hesitava, pensava muito antes de decidir agir, hoje tento ouvir logo o que o coração fala, já que é ele que eu acabo escutando no final mesmo..Meu cabelo é meio repicado e mais curto, faço aulas de tênis, corro e ainda espero fazer remo, não consigo mais ficar parada, apesar de ser extremamente preguiçosa.Saio mais, sem nem me preocupar se vou ser a única menina do grupo, ouço bem mais MPB e Bossa Nova do que antes; não quero mais largar a faculdade, quero me formar logo e fazer outro curso.É,algumas coisas mudaram..O que mais tenho ouvindo dos meus amigos é: “cadê a Bia que eu conhecia”?Tá aqui, sempre esteve, só era mais tímida e não tinha muita força de vontade talvez.

Nesses 30 dias restantes provavelmente não vai acontecer nada de extraordinário que deixe uma boa marca nos meus 20 anos, mas eu espero aproveitá-los da mesma forma como vim aproveitando o ano inteiro.Dessa vez não vou contar os minutos pra fazer 21 tentando agarrar o tempo.Que o tempo passe como vem passando, not to fast and not to slow.O tempo contado é algo inventado por nós, deveria servir pra orientar, mas na maioria das vezes acaba deixando a gente mais perdido ainda.Tô aprendendo a viver mais dos momentos, das coisas que a vida me dá, deixar o relógio e o calendário pra lá faz bem.Que eu continue aprendendo/crescendo/mudando como venho, que eu agarre as oportunidades que me apareçam, mas no fundo continue com a síndrome de Peter Pan meio bizarra, mas que não abro mão, faz parte de mim.

Que venham os 21, 31, 41..

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Coisas difíceis sempre me atraíram.Desde que me conheço por gente o que parecia ser impossível me atrai, me deslumbra. Coisas que agora podem me parecer pequenas ou que nunca sequer cheguei a imaginar que um dia ansiaria tanto por.

Agora sinto uma vontade enorme de não querer o que quero. Meu cérebro e meu coração berram comigo ao mesmo tempo e eu já não sei à quem escutar. Às vezes ouço um, às vezes ouço outro, às vezes os dois ao mesmo tempo, e é aí que começo a me perder, ou a tentar me encontrar.
Tenho plena consciência de que algumas coisas acabam me fazendo mais mal do que bem. Então por que sinto tamanha dificuldade em largar de mão de vez? Porque no curto período de tempo que não me faz mal, me faz feliz de um modo como raramente outras coisas me fazem.

Os otimistas dizem que nada é impossível, discordo, algumas coisas são, e se não são, às vezes o percurso é tão longo e doloroso que simplesmente não parece valer mais a pena, mesmo que visto já da metade do caminho.
O fato de eu ser uma pessoa indecisa deixa tudo mais complexo. Mas veja bem, não sou uma pessoa indecisa por falta de personalidade. Minha indecisão provem do fato de eu acabar pensando demais sobre certo assunto, não pensem que “me acho”, que penso que sou muito inteligente, não acho nada disso, mesmo. Penso demais normalmente sobre coisas que não deveria(não, not dirty thoughts) ,e te digo uma coisa com toda certeza:pensar demais é uma merda. Às vezes invejo quem não pensa muito, ou melhor, quem muito age por impulso. Sendo impulso considerado só ouvir o que bate no peito, um jeito delicado de dizer “não pensar muito”, mas feito por pessoas que pensam. É, é isso que eu invejo. Apesar de um dos raros impulsos tomados por mim ter me levado à um dos paradoxos mencionados.
Promover o desapego, é.

Ou não..

Bia.

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