Saudades, de quem provavelmente não merece, de coisas passadas, presentes e inexistentes. Me pergunto se por dividir a mesma opinião do Woody Allen sobre a vida não ter tanta graça quanto a fantasia, acabo me apegando demais aos bons momentos que tive, e até aos que ainda não tive, sentindo assim uma saudade precoce, se é que isso existe.

Inveja, de quem não pensa muito, não sente. Inveja boa, do tipo que me deixa feliz pelas conquistas dos outros e ao mesmo tempo ansiosa pelas minhas próprias.

Orgulho, que assim como pais superprotetores, insiste em proteger o ego já tão vulnerável pela timidez. Tão grande, que o ferir às vezes me faz bem, me torna mais mais humana, mais aberta, mais madura.

Sentimentos com significados extremos, todos sentidos. É Clarice, você me entende, quando nem eu mesma me entendo.

“Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.”

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