Eu sei, prometi falar das férias, mas te contar que nem to muito a fim de falar agora, então vou enrolar mais um pouquinho falando de um assunto que todo mundo já falou ( o blog é meeeu, he): O Oscar.
Não comentei antes porque tive que viajar pra ir em um casamento, mas não deixei de assistir o Oscar, mesmo meio dormindo, já que tinha que acordar às 4:30 am pra voltar pra BSB no dia seguinte.
Achei a premiação bem mais ou menos. Não curto muito a Anne Hathaway, principalmente depois de assistir “Amor e outras drogas” semana passada, adquiri uma raivinha. (Filme bem ruinziinho!) Sou só amor pelo James Franco, mas como disse pro namorado “olha os olhos dele como tão apertadinhos” ele “ele tá é muito chapado” e eu super defendi o James Franco na hora, mas juro que ele tava mesmo. E se você precisa ficar chapado pra apresentar o Oscar você não merece, beijos. Eu no máximo viraria 1 dose de vodka pura pra dar coragem, he. Achei a apresentação dos 2 bem mais ou menos, engraçadinha, vai. E nem curti muito as mil roupas usadas pela Anne Hathaway, curti o terninho da Lavin mais que os vestidos, aliás, e nem costumo gostar de mulher de terno.
Esse ano me esforcei pra assistir todos os filmes indicados à melhor filme do ano, aproveitei uma gripe chata e vi quase todos em 1 semana. Só faltou assistir “A Rede Social” e “Inverno da Alma”, ambos já estão baixadinhos no notebook pra assistir quando der tempo.
Vamos falar das premiações principais?
Melhor atriz: Natalie Portman – “The Swan”. Não queria por nada nesse mundo que “Black Swan” ganhasse, achei o filme meio exagerado e trash do meio pro final, e descupaí mas de trash eu só engulo Tarantino. Mas gente, o que foi a Natalie Portman nesse filme? Ela se tornou uma bailarina de verdade pro filme. Praticava ao todo 8 horas diárias de balé e coreografia e etc. Emagreceu horrores. Atuou MUITO bem. Quando terminei de assistir o filme já sabia que esse Oscar era dela.
Melhor ator: Colin Firth. Gente, eu já disse que amo o Colin Firth? Confesso que ele me ganhou em filmes bobinhos, como “What a girl wants” e “O diário de Bridget Jones”, e por não estar acostumada a ver seus filmes mais sérios, fiquei impressionada com sua atuação em “O discurso do Rei”. De todos os indicados, achei o seu papel o mais forte, por isso tinha quase certeza que o prêmio era dele. Quase porque pra mim o James Franco também foi ótimo em “127 horas”. Seu papel também exigia bastante, e ele, assim como o Colin (intimidade, oi), o cumpriu muito bem.
Melhor longa-metragem de animação: Toy Story 3. Tudo bem que quase não havia competição, mas o filme foi tão bom que chegou a ser indicado à melhor filme. Foi sem dúvida o melhor dos 3 filmes, não vou me prolongar (mais) porque já falei tudo que acho do fime em outro post.
Melhor atriz coadjuvante: Melissa Leo. “O Vencedor” é um filme que achei que seria bem chatinho, que não faria meu estilo e que o namorado adoraria, mas me enganei. O filme é bom, forte, e a Melissa Leo rouba a cena diversas vezes, me fazendo odiar sua personagem. Acho que a Hailee Steinfeld – “Bravura indômita” também foi ótima, na verdade nem sabia que ela foi indicada pra coadjuvante, pra mim era principal. Mas a menina tem 15 anos, foi indicada pela primeira vez ao Oscar, acho que ela já tava bem feliz só com isso né? Então tá tudo lindo.
Melhor ator coadjuvante: Christian Bale – “O vencedor”. Foi difícil reconhecer o Christian Bale naquele corpo raquítico. Ele perdeu vários quilos pra interpretar um ex boxeador viciado em drogas. Conseguiu me fazer odiar seu personagem tanto quanto a Melissa Leo. Não há um traço de Christian Bale no seu personagem. É uma pessoa completamente diferente, desde o jeito de falar até o jeito de andar, se mexer. Se saiu muito bem, no entanto o Geoffrey Rush – “O discurso do rei” também se saiu muito bem, então eu ainda tinha dúvidas, mas fiquei feliz com a escolha.
Melhor filme: “O discurso do rei”. O filme é meio paradinho, se você for meio hiperativo como eu, tem que ter uma certa paciência pra ver, mas vale a pena. O que faz de um filme o melhor filme pra mim é ser um vencedor de todas (ou quase todas) as outras indicações. “O discurso do rei” foi assim (apesar de não ter ganho realmente todos os prêmios dessas indicações). Melhor diretor, melhor fotografia, melhor roteiro, melhores atores. Sem contar que eu adorei o filme ter sido todo em cores mais sombrias. Achei lindo!
E aí, alguém mais viu o Oscar? O que acharam?
Erika
mar 11, 2011 @ 01:18:08
First thing first: também não gosto da Anne H. (ela como a mulher gato vai ser difícil de engolir) e ela foi ligeiramente irritante, mas ela e o James F. (chapado é verdade, por sinal aquela entrevista antes da cerimônia foi esquisitíssima, mas é só ele sorrir que all is right in the world) foram bem para a situação. O que quero dizer é que todo ano eu leio sobre como os produtores querem dinamizar a cerimônia e principalmente aumentar a audiência mas nunca adianta nada e não é culpa dos mestres de cerimônia. Isso porque o Oscar não é “young and hip” (para usar a linguagem dos dois), mas sim, tradição, glamour, é um evento formal pelo amor de Deus, resumindo o oscar não é o grammy! Ahhh e eu quase tenho uma síncope quando lembro que mesmo já sendo uma cerimônia longa eles realizaram a proeza de fazer o James F. e a Anne H. apresentarem o Billy C. (que a propósito disse “a academia me neviou para dizer que estamos running long”), que apresentou um holograma do Bob H. que então apresentou outra pessoa que finalmente entregou o prêmio de alguma categoria que eu não lembro.
Concordo sobre as roupas, deixaram muito a desejar, só gostei mesmo do terno e do armani privé (fiquei maluca com ele, parecia que tinham derretido safiras em cima dele, se isso fosse fisicamene possível).
Sobre Cisne Negro, realmente a Natalie Portman estava excelente (eu sou meio suspeita porque sempre gostei mt dela, além de achar ela uma das mulheres mais bonitas de Hollywood) mas chamar o filme de trash não tem cabimento. Primeiro porque são dois gêneros completamente diferentes (não tem como comparar Tarantino com Darren A.) e segundo, a mulher estava ficando paranóica, loosing it, achei a transformação literal dela o máximo.
Estava torcendo muito para o Christian B. e para o Colin F. eu amo de paixão os dois, por causa do Batman e de Mamma Mia, respectivamente. Então fiquei muito feliz apesar da safra fraca de filmes. Não me leve a mal eu gostei do discurso do rei e do facebook mas não achei nada de excepcional nesses últimos. Meu voto para melhor filme iria para Cisne Negro ou A Origem, meu filme favorito de 2010.
Bj
ps: o Christian B. tem um histórico impressionante de ficar raquítico e depois dobrar de tamanho. Poucos meses antes de filmar o primeiro Batman (que diga-se de passagem o diretor precisou dizer pra ele maneirar na malhação de tão bombado que ele estava) ele estava tão magro quanto em O Vencedor, para um filme chamado O Maquinista. Ele faz isso tão fácil que é inacreditável.
Bia Martins
mar 14, 2011 @ 15:57:54
Esse meu post e seu reply me lembraram nossas conversas antes das aulas na porta da sala no ensino fundamental, sabia? Saudade. Ainda mantenho minha opiniao, achei o filme forcado e nao chegou perto de ser o melhor. Lembro quando o Christian B. ficou raquitico pra O Maquinista, quem dera conseguir controlar o peso assim haha. Beijo!