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Disse que só ia voltar quando as provas acabassem, mas não deu. To com dor, sem conseguir estudar e resolvi ler um blog com textos do Caio F. O primeiro texto (ou melhor, último) era do Caio falando sobre um dos meus filmes preferidos do Woody Allen, “A rosa púrpura de Cairo”. Um amor da minha vida falando sobre outro, could it be any more perfect?

Desde pequena amo cinema. Desde pequena uso o cinema como ilusão, assim como muita gente. Na maioria dos filmes que via por VHS, o meio do filme era sempre onde todo o drama acontecia. E aí a criança ansiosa que existia e ainda existe, dentro de mim simplesmente apertava o botão “ff” até a parte onde tudo ficava lindo e tranquilo e todo mundo era feliz para sempre. Com o tempo, fui parando com essa mania, mas o meio do filme, o drama, normalmente era algo que eu me identificava ou tinha medo de um dia me acontecer. Passava o  filme buscando a ilusão, aquilo que eu queria que me acontecesse.

Hoje gosto de me identificar. Gosto de ver que alguém, mesmo que irreal, já tenha passado pelas mesmas dores e alegrias que eu,  mas preciso de uma certa ilusão, preciso que tudo dê certo para aquela personagem que oi, sou eu.

 

“Qualquer pessoa viciada em cinema (como Cecilia e eu) sabe desse pequeno segredo, tão profundo quanto inconfessável: vai-se ao cinema para viver o que a vida não dá. ” Caio F.

Esse texto e outros do Caio você encontra aqui: http://caiofcaio1.blogspot.com/

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