Hoje um menino que um dia foi namoradinho de uma amiga no 1 ano do ensino médio me adicionou no Facebook. Esse mesmo menino foi afim de mim. Esse mesmo menino, se tornou meu amigo. Esse mesmo menino me chamou de lésbica por não ter ficado com ele, nem com o amigo dele que ficou afim de mim depois. E foi ali que eu excluí esse menino da minha vida. E foi agora, 6 anos depois, que ele achou que tudo bem me adicionar no Facebook.

Esse mesmo menino me fez pensar.

Quantas pessoas, das pelo menos 100 que você tem como “amigo” no Orkut/Facebook você realmente conhece? Dessas que você realmente conhece, quantas você mantem contato? Dessas, quantas você realmente considera como amigo?

Das 287 pessoas do meu Orkut, devo realmente me importar com no máximo 40. E aí me pergunto: pra que? Pra que ter um perfil online onde as pessoas adicionam conhecidos e semiconhecidos? Pra lembrar “ah, estudei com fulano”? Você conversa com fulano? É bem provável que você nem fale com o fulano se cruzar na rua. O passado foi bom. A amizade que tive com o menino, mesmo não tendo sido totalmente verdadeira por parte dele, foi boa. Mas o que ficou no passado, ficou.

 As pessoas tentam manter vínculos inexistentes, e eu não entendo o sentido disso.

 

E sim, penso todo dia em apagar meu Orkut. Só não apaguei por ter me apegado as comunidades e por ser por ali que baixo meus seriados tão queridos.

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