Estou lendo Man repeller, o livro da blogueira Leandra Medine. Man repeller é descrito no livro como alguém que se veste de uma forma que não atrai os homens, em certo ponto do livro a Leandra percebe que se veste assim, daí surge o blog. Enquanto lia sobre isso, memórias de uma Bia não tão mais nova me vieram a cabeça.

Sempre soube que algumas coisas que gosto relacionadas a moda são man repeller. Com 14 anos não tinha a menor noção de quem eu era ainda e me vestia mais para os outros do que pra mim. Usava salto (não muuito alto mas usava) e muito rosa. Fui uma adolescente extremamente tímida e que demorou muito pra eu se conhecer bem.

Ouso dizer até com certa vergonha que só fui me conhecer melhor e saber quem sou, meu estilo, depois dos 20.  Claro que meu estilo não é muito definido, gosto demais de moda pra escolher apenas um pra usar. Uso o que gosto e que me deixe confortável quase sempre confortável. Pensando nisso, listei 6 coisas que adoro e que me tornam uma man repeller.

1. Roupas folgadinhas

Minhas camisas são quase todas folgadinhas, me sinto mais confortável assim. Aliás, na parte de baixo também. Quando raramente uso uma blusa mais justa a parte de baixo sempre é acompanhada de jeans ou uma saia ou short folgadinho.

salto

2. Quase não uso salto

Não é por ser alta que não uso muito salto, é por não achar confortável, ser destrambelhada (já levei inúmeros tombos de salto) e ter escoliose. Devo usar uma vez por mês e olhe lá. Tenho uma bota maravilhosa que o Thomas me deu (na verdade ele deu um sapato mais baixo, eu adorei a bota e troquei) há uns 3 anos atrás, devo ter usado umas 10 vezes por ela ser muito alta e ter o salto fino.

short

3. Adoro shorts, especialmente de cintura alta

Shorts assim são retrô e um pouco masculinos, adoro looks levemente masculinos obrigada, Channel. A maioria dos homens não gosta muito, preferem vestidos e saias. Depois de ouvir algumas vezes que ficava linda de vestido e devia usar mais me toquei que shorts são sim um pouco repelentes.

4. Cabelo médio para curto

Antes de cortar meu cabelo era bem longo, chamava atenção. A maioria dos homens prefere cabelo longo e achei engraçado como a atenção masculina mudou depois de cortar. Com o cabelo mais curto me sinto mais “eu”, mais moderna e com menos calor.

esmalte

5. Esmaltes coloridos

A primeira vez que usei um esmalte colorido foi aos 16 anos. Eu e uma amiga compramos um esmalte azul e dividimos. Na época quase ninguém usava esmaltes coloridos, quando usei pela primeira vez lembro de um tio me zoando pela cor do esmalte, o que me deixou com vergonha mas ao mesmo tempo com a certeza de que eu gostava mesmo daquilo. Não tirei e pouco tempo depois comprei mais esmaltes. Hoje tenho uma coleção de esmaltes coloridos. O mesmo vale pra batons, cada dia me aventuro mais.

 

6. Quase não uso decote

Quando mais nova pensava que não usava por não ter praticamente nada de peito. Com 21 coloquei silicone (sim, coloquei pouco, o suficente pra me sentir mais “eu”) e percebi que não era isso, simplesmente não gosto muito de decotes em mim. Quando uso é um mais moderno ou menor, normalmente com a parte de baixo mais folgada.

Todas essas coisas formam quem sou, não mudaria nenhuma delas por ninguém. Use o que você gosta, o que te faz sentir como você. Achei a explicação do título do livro e blog bem importante, especialmente para as meninas mais novas que ainda estão se conhecendo melhor.

E vocês, tem algo de man repeller? Me contem! :)

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

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Quando comecei a ler esse livro muita gente me disse que era maravilhoso e que eu ia chorar muito. Não gosto quando as pessoas já dão a entender como o livro vai terminar, por favor não façam isso comigo haha. Acabei me surpreendendo porque nesse livro o meio importa mais que o fim.  O livro é super bem escrito, não esperava tanto da Jojo Moyes, confesso. A tradução e diagramação da editora Intrínseca também estão perfeitas.

A personagem principal é Louisa Clark, Lou, de 26 anos. Confesso que ler um livro em que a personagem tem a minha idade me deixou mais animada, sou boba assim. Lou mora com seus pais, o avô e sua irmã mãe solteira. Ela mora em uma cidade pequena e trabalha como garçonete em um café;  namora Patrick, um triatleta há muuitos anos. Nesses anos ele mudou e o relacionamento dos dois mais parece uma obrigação.

O café em que Lou trabalha fecha e ela se vê obrigada a procurar por outro emprego logo, já que o dinheiro que o pai ganha não é muito e ele está para ser demitido. Lou acaba trabalhando como cuidadora de um tetraplégico, Will Traynor, de 35 anos, um homem inteligente, culto e rico que costumava ser aventureiro. Desde o acidente que o deixou assim, Will se torna super mal-humorado. Por isso Lou tem dificuldades com o emprego no início, resiste por receber um bom salário. Aos poucos ela e Will vão se entendendo e se tornando amigos, tão próximos que estar com o rosto colado ao dele ao ajudar a fazer a barba não a incomoda mais. Aliás, a forma como é descrita essa relação cotidiana dos dois é linda.

Um dia Lou descobre o real motivo de ter sido contratada: Will deu um prazo de 6 meses para os pais para acabar com vida na clínica Dignitas na Suiça, onde é permitido o suicídio assistido. Sua mãe a contratou para tentar o convencer a mudar de ideia. Lou, que já está apaixonada por ele, se desespera e tenta de tudo, o leva para vários lugares e isso muitas vezes não dá certo. Seja por ele não gostar ou por o lugar não estar preparado para receber alguém em uma cadeira de rodas. Confesso que depois de ler o livro sempre paro pra pensar se os lugares que estou estão aptos a receber alguém assim, o livro te faz refletir bastante sobre isso.

O trabalho da Lou era cuidar de Will mas é ele quem acaba ensinando muito pra ela, a tira da zona de conforto, da vida “ok” que ela leva e a faz querer viver de verdade, buscar as coisas que quer, conhecer lugares novos. Não vou dizer como o livro termina, claro, mas preciso dizer que essa é uma das histórias de amor mais lindas que já li.

Já leram? O que acharam? :)

 

 

 

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VLOG sobre o segundo dia da viagem:

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No primeiro dia de viagem em Key West visitamos a casa do escritor Ernest Hemingway, transformada em museu. Pra quem não conhece ainda o escritor recomendo o seu livro mais famoso, Paris é uma Festa, que inspirou o filme do Woody Allen “Meia Noite em Paris”. O livro é curto e super gostoso de ler, o filme também.

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É possível entrar na casa e visitar por conta própria ou fazer um tour. Nós fizemos o tour com um grupo e a guia que comentava cada cômodo. A casa ainda tem a mobília antiga, é possível ver os lustres lindos trazidos por uma das esposas de Hemingway, Pauline. Enquanto ela morava em Paris enviou os lustres e móveis de diferentes lugares do mundo pra lá.

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Gosto muito do escritor por isso achei super legal conhecer tudo, seu quarto com seus móveis, a sala com fotos, seus vários quadros pescando, coisa que ele amava fazer e até coisas relacionadas à época em que viveu em Paris junto aos seus outros amigos escritores e pintores. Também há exposta uma medalha que recebeu na época da Primeira Guerra Mundial, na qual trabalhou como motorista de ambulância.

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Ele queria muito trabalhar na guerra mas era quase cego de um olho, por isso só conseguiu ser motorista. Em um dia de trabalho um morteiro explodiu, deixando Hemingway com estilhaços de vidro na perna. Ele passou por várias cirurgias, ficou internado por meses mas nunca voltou a movimentar a perna como antes. Ah, claro que quando internado ele se apaixonou pela enfermeira. Quem conhece um pouco dele sabe que era beem mulherengo haha.

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Fora da casa fica seu escritório, onde ele escrevia durante as manhãs. Não sei nem explicar como foi legal subir as escadas e ver aquele lugar, com os móveis e a máquina de escrever dele, uma Underwood.

O jardim também é bem bonito e amplo, a casa tinha a maior piscina da região na época. Hoje o lugar realiza casamentos, quando fomos ia acontecer um, a noiva já estava por lá e as cadeiras estavam organizadas no jardim.

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Hemingway adorava gatos, ganhou o primeiro de um capitão de navio e o chamou de Snow White.  Até hoje a casa é cheia dos descendentes dos gatos dele. Todos são super fofos e diferentes, têm 6 dedos, assim como Snow White.

A experiência de conhecer não só a casa, mas onde ele viveu, o que o inspirava na cidade (ele amava Key West) e até onde ele ia beber todas as tardes foi maravilhosa. Eu adorei Key West! A entrada na casa custa $13 por pessoa, $10 se em grupo. Vale muito a pena :).

 



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