Em Por lugares incríveis conhecemos a história de dois adolescentes bem diferentes um do outro, Fintch é o esquisito que sofre bullying na escola e tem uma família distante e Violet é uma das garotas populares. O que une os dois são seus problemas, se conhecem no alto da torre da escola quando ambos pensavam em se matar ainda sem muita coragem.

Violet perdeu a irmã em um acidente de carro, Fintch lida com bullying, problemas familiares e um transtorno mental. A partir desse ponto um passa a ajudar o outro e se tornam amigos e parceiros de um trabalho de geografia. Precisam conhecer lugares incríveis onde moram, em Indiana.

A amizade logo se transforma em amor e é lindo ver como eles se fazem bem e despertam a vontade de viver um no outro. A forma como o livro trata da dor dos jovens é incrível, é como se um jovem descrevesse mesmo o que está passando aos poucos. Seja a Violet passando pelo luto da irmã ou Fintch, com a depressão e o pensamento obcessivo pela morte.

“O que eu percebo agora é que o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa”

Apesar da sensibilidade da autora, ou até mesmo por isso, não é dos livros mais fáceis de ler. É um livro bem intenso por tratar de assuntos delicados como luto, perda, depressão e transtornos mentais mas ao mesmo tempo temos momentos de amor, amizade e até de risadas. Fala exatamente como jovens que passam por problemas como esses pensam e tudo que sentem, chorei algumas vezes lendo.

O livro foi escrito por Jennifer Niven, que costuma escrever livros para adultos. Por lugares incríveis é um young adult (paras jovens adultos) baseado em fatos reais vividos pela autora.  Outra coisa interessante é que no final do livro a autora sugere algumas instituições para pessoas com transtornos mentais e fala da importância em se falar sobre o assunto como uma doença, sem preconceitos, e do tratamento.

O livro vai virar filme e deve sair ano que vem. Promete mais lágrimas do que A Culpa é das Estrelas haha. Já leram?

 

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Post escrito por

Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

VLOG sobre o segundo dia da viagem:

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No primeiro dia de viagem em Key West visitamos a casa do escritor Ernest Hemingway, transformada em museu. Pra quem não conhece ainda o escritor recomendo o seu livro mais famoso, Paris é uma Festa, que inspirou o filme do Woody Allen “Meia Noite em Paris”. O livro é curto e super gostoso de ler, o filme também.

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É possível entrar na casa e visitar por conta própria ou fazer um tour. Nós fizemos o tour com um grupo e a guia que comentava cada cômodo. A casa ainda tem a mobília antiga, é possível ver os lustres lindos trazidos por uma das esposas de Hemingway, Pauline. Enquanto ela morava em Paris enviou os lustres e móveis de diferentes lugares do mundo pra lá.

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Gosto muito do escritor por isso achei super legal conhecer tudo, seu quarto com seus móveis, a sala com fotos, seus vários quadros pescando, coisa que ele amava fazer e até coisas relacionadas à época em que viveu em Paris junto aos seus outros amigos escritores e pintores. Também há exposta uma medalha que recebeu na época da Primeira Guerra Mundial, na qual trabalhou como motorista de ambulância.

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Ele queria muito trabalhar na guerra mas era quase cego de um olho, por isso só conseguiu ser motorista. Em um dia de trabalho um morteiro explodiu, deixando Hemingway com estilhaços de vidro na perna. Ele passou por várias cirurgias, ficou internado por meses mas nunca voltou a movimentar a perna como antes. Ah, claro que quando internado ele se apaixonou pela enfermeira. Quem conhece um pouco dele sabe que era beem mulherengo haha.

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Fora da casa fica seu escritório, onde ele escrevia durante as manhãs. Não sei nem explicar como foi legal subir as escadas e ver aquele lugar, com os móveis e a máquina de escrever dele, uma Underwood.

O jardim também é bem bonito e amplo, a casa tinha a maior piscina da região na época. Hoje o lugar realiza casamentos, quando fomos ia acontecer um, a noiva já estava por lá e as cadeiras estavam organizadas no jardim.

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Hemingway adorava gatos, ganhou o primeiro de um capitão de navio e o chamou de Snow White.  Até hoje a casa é cheia dos descendentes dos gatos dele. Todos são super fofos e diferentes, têm 6 dedos, assim como Snow White.

A experiência de conhecer não só a casa, mas onde ele viveu, o que o inspirava na cidade (ele amava Key West) e até onde ele ia beber todas as tardes foi maravilhosa. Eu adorei Key West! A entrada na casa custa $13 por pessoa, $10 se em grupo. Vale muito a pena :).

 



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