Vencer, vencer, vencer.

adriano

Foi uma semana de visitar o cadiologista pra nós flamenguistas. Há uma semana atrás,  no primeiro jogo contra o Corinthians, acordei ansiosa e nervosa. O Flamengo não tava nem perto do seu melhor ano passado, e pra mim grande parte disso se deve a imprensa. Imprensa que exagera ao falar das discussões com o Pet, das amizades do Love e do Adriano com o pessoal da favela, dando abertura a mais piadinhas sobre o time. Me diz: qual é o problema em manter contato com as pessoas que você cresceu? No mínimo mostra que são humildes e não deixaram a fama subir a cabeça. Desde que esses contatos não sejam traficantes e blábláblá, por mim eles fazem amizade com quem quiserem.

Daí quando um assunto cansa, falam do peso do Adriano. Ok, nosso querido scooby-doo está fofinho, bem fofinho. Não tá bem como já esteve na seleção, mas se não me engano, contando as partidas que participou, foi o que mais fez gol ali. Daí no meio dessa crise inventada a culpa cai toda em cima de quem? O nosso Homer Simpson. É, eu acho o Andrade A LATA do Homer Simpson. Toda vez que a câmera o filmava e não mostrava uma mão eu e meu namorado imaginávamos que ali tinha uma lata de cerveja. Sem contar que quando ele fala realmente parece estar meio alterado, he. Melhor que ele só Joel. E então do nada resolvem o demitir. Parece que rolou uma amnésia, que todo mundo esqueceu tudo que ele fez pelo Flamengo. E aí sobrou pro Rogério assumir agora e no meio disso tudo ganhar do “Timão”. Foi aí que a ansiedade tomou conta. Me imaginei no lugar dos jogadores do Fla. Tô lá com a bola e de repente quem aparece? Ronaldo! Tem que ter muita calma e confiança pra não lembrar que é um puta jogador na sua frente. Sem descartar o Roberto Carlos e o Dentinho, que também jogam pra ******.

Primeiro jogo em casa, ok. Jogo bonito, difícil, mas ganho. Segundo jogo fora de casa..er. Se em casa foi difícil, imagina fora? Imagina com a torcida do “Timão” berrando horrores? Acho mesmo que a torcida do Fla influencia bastante os jogadores, é linda e a maior, já conseguiu muitas vezes deixar nossos jogadores com lágrimas nos olhos e outras vezes bem putos. Primeiro tempo parecia que só existia o Corinthians no campo, não vi o Flamengo, já tinha 99% de certeza que a gente tava fora da Libertadores, mas o que eu AMO do meu time é isso. É o time mais imprevisível, sempre surpreende. Chegou no segundo tempo com tudo, e foi aí que o jogo começou e conseguimos o gol que precisávamos. O Corinthians jogou mal no segundo tempo? O Ronaldo por estar como o Adriano meio fora de forma não jogou muito? Não, jogaram e muito. Mas o Fla segurou e levou. Corinthians pode estar muito bem, mas dá lincença que timão é o meu! Agora é ralar e muuuito pra próxima fase! :)

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

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Pra ouvir lendo : Deixa o Verão – Los Hermanos

Daí que percebi que era bem mais fácil escrever quando eu me sentia meio blé, sozinha ou com coração partido. Percebi também que  não era só comigo. “O que é triste é mais bonito”. Romeu e Julieta e blábláblá whiskas sachê. Talvez por você se identificar mais ao ler um texto/poema quando se sente assim. Se bem que agora que tô bem felizinha também me identifico com músicas e textos, então não sei bem o que é, vai ver tem mais gente sozinha e meio blé por aí do que felizinha, espero que não.  Mas who cares, vou falar sobre estar felizinha, e triste, e tudo junto, porquê amo os extremos. Clarice Lispector “tamojunto”!

Já disse que nunca fui uma pessoa super baladeira, gosto de sair mais pra bar, casa de amigos, churrasco.. Balada mesmo só de vez em quando, mas sinto falta de dançar, sair com as amigas, beber todas, falar (muita) besteira, acordar com a perna doendo por ser sedentária e ter ido até o chão mesmo quando a música não tem n-a-d-a a ver, voltar pra casa e conversar sobre a festa até o passarinho cantar mandando a gente dormir. Não sinto falta: dos playboys das festas. Não, eu nunca conheci nenhum cara muito legal em festa, a maioria era playboy, acéfalo e das cavernas. Nada pior do que cara que chega passando a mão no seu cabelo, puxando ou olhando como se fosse te comer ali (talvez até literalmente). Cigarro, aquele cheiro que impregna no seu cabelo e se tiver em balada só sai depois de umas 2 lavadas, ew. Odeio cigarro, odeio gente que fuma perto de mim. Aquelas baladas mais apertadas do que calça de periguete, onde sempre tem um(s) sem noção que pisa no seu pé sem a menor noção de espaço. Música sem letra. Aliás, me irrita muito quando toca alguma música que eu não curta na verdade, ter que ficar ali, dançandinho esperando a música acabar é um saco (só mais uma desculpa pra ir até o bar), e por isso acabei de constatar que deveria brincar de ser DJ. Eles são bem espertos, só tocam o que querem ouvir. Deveria investir na carreira, se bem que pelo que tô vendo pra ser DJ agora você já tem que ser famozinho ou ser ex-BBB, e né, não obrigada. Falando em constatar, constatei que devo ter déficit de atenção, e preciso ir ao médico. Me atrapalha na faculdade, no trânsito e até a focar em um assunto só pra escrever aqui.

Voltando..

Saudade de ver quase todos meus amigos de verdade todo final de semana, sair sem rumo, sair só com os meninos e me divertir bem mais do que com algumas meninas. Mas antes de todas essas saudades eu já tinha saudade, ou vontade, de algo que nunca tinha tido e só tenho agora. Passar o final de semana inteiro com a mesma pessoa sem enjoar, sentir saudade precoce, ter alguém que só de te olhar já sabe que tem algo de errado com você, ser colocada pra dormir pela respiração do peito dele, apelidos. Acordar com o cheiro da pessoa e sentir saudadinha no outro dia, receber uma sms que muda seu dia completamente, do vampirismo e dos beliscões, dos olhos brilhandinho, da vergoinha do amor brega, das gargalhadas e sorrisos, de ser dele o primeiro rosto pela manhã e o primeiro “bom dia”, de alguém pra assistir “The Family Dad Show”, dessas internas entre os dois, de discutir sobre filmes, atores, diretores e sempre acabar no google por sentir agonia por não lembrar o nome de alguém, do beijo depois da discussão, de alguém pra puxar minha orelha, incentivar, de alguém pra me alimentar, de alguém pra me embebedar, de alguém que não fosse só alguém.

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Five

Mais de cinco meses sem postar, cinco meses bem feliz. Não, uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas sim, tava mesmo precisando de ar.

Nesse meio tempo: me apaixonei mais ainda por fotografia e fiz um flickr bem leigo pra começar a aprender um pouco sobre: www.flickr.com.br/bia_martins; curti muito SP; fui ao show do the killers; vi muitos, muitos, muitos filmes; só fui em uma balada desde novembro; quebrei a cara com uma amizade; me distanciei de quem/o que não me fazia bem; me apaixonei; engordei; deixei o cabelo crescer; reorganizei minhas prioridades one more time (e sei que semestre que vem vou fazer isso de novo); senti saudades; resolvi terminar o curso de inglês (falta 1 semestre, finally) nos 45 do segundo tempo quando ia me matricular no espanhol; me tornei mais maternal (e eu achava que isso não era possível); chorei mais de felicidade do que de tristeza; não fui pra onde pensava que ia até ano passado no carnaval e curti muito mais do que iria; quase não joguei tênis e to morrendo de saudade; comecei a monografia = comecei a surtar; conheci gente nova; fui no franz ferdinand com ele; fui mais vezes ao médico do que nos últimos 3 anos; virei o ano novo abraçando a privada por conta de uma infecção gastrointestinal e uma hora depois consegui ver quase todo mundo que queria; jogo do flamengo virou sinônimo de cerveja com ele; deixei de ler um blog que adoro por falta de tempo e preguiça e todo dia me convenço que vou voltar; me tornei mais mulher; me tornei mais menina; virei tia; percebi que tem coisas que só passam com o tempo e não adianta me culpar ou me sentir meio inútil por não poder fazer nada; fiquei mais parecida com meu pai; me senti mais na faixa dos 30 anos do que dos 20 e não achei ruim; parei de pedir à Deus por algo que pedia todo dia e passei a agradecer; bebi menos refrigerante; ri do destino e das coincidências; ouvi mais rock do que MPB; tive crises de TPM;  comecei a gostar de moda e viciei no looklet esses dias por conta da Lola, que fez um blog sobre moda bem legal: http://goesmyheart-pop.blogspot.com/ ; parei de assistir quase todos os seriados que via por falta de

tempo/saco, mas já sei que nas férias vou fazer maratona, porquê sou meio nerd mesmo,

apesar das minhas notas nem sempre dizerem o mesmo; senti vergonha alheia de quem achei que

nunca fosse sentir;

senti muita coisa ao mesmo tempo, mas isso não é novidade.

PS: Escrevi isso há mais de um mês, só consegui publicar pelo UOL antes, algumas coisas já mudaram.

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.