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Depois de assistir “Um senhor estagiário”, típico exemplar dos “Filmes para se sentir bem”, fiquei pensando na importância desse gênero para o cinema, pois são filmes que têm a habilidade de nos fazer acreditar, se inspirar e viver indiretamente através de suas histórias e personagens, e que possuem o inexplicável poder de mudar o nosso humor, nos fazendo sorrir até nos dias mais tristes, mesmo que seja a trilionésima vez que vemos o mesmo filme (tipo Sessão da Tarde dos anos 90 – saudade!).

Inspirada por esse gênero tão bem vindo, resolvi fazer uma lista com filmes, além do já citado, que possuem em comum o fato de deixarem essa sensação maravilhosa de felicidade quando terminam, mesmo que misturada com seus dramas ou piadas, mas sempre algo com que podemos nos relacionar:

Um sonho de liberdade

Um sonho de liberdade (1994)

O filme conta a história de dois detentos da Penitenciária de Shawshank: o novato Andy Dufresne (Tim Robbins) e o veterano Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), e a maneira como eles encaram a vida dentro da prisão, principalmente diante de toda a corrupção que ocorre no local em que foram obrigados a viver. Juntos aprendem um com o outro e conseguem evoluir mesmo em um ambiente tão hostil, lutando contra as injustiças do sistema carcerário. É acima de tudo uma história de esperança e amizade, como esta pode surgir entre as pessoas mais distintas entre si, independente das circunstâncias.

 

curtindo a vida ferris

Curtindo a vida adoidado (1986)

O clássico de John Hughes conta a história desse adolescente eternizado por Matthew Broderick, que inventa estar doente para matar um dia de aula e aproveitá-lo ao máximo com sua namorada, seu melhor amigo e a Ferrari do pai dele. Juntos acabam nas situações mais hilárias, ao mesmo tempo em que sua irmã e o diretor do colégio tentam desmascará-lo, levando todos a torcerem para que ele consiga escapar dessa. Ferris Bueller somos todos nós, ou quem gostaríamos de ser em algum momento na juventude, principalmente pela mensagem de que “a vida é curta, devemos aproveitar enquanto podemos”, talvez por isso seja um filme tão fácil de ser revisto várias vezes, justamente para nos lembrar disso.

quero ser grande

Quero ser grande (1988)

É o filme que representa todas as crianças que já se iludiram em pensar que a vida adulta seria mais legal, pois mostra as consequências do pedido de Josh (David Moscow) a uma Máquina de Desejos para se tornar grande, fazendo com que, do dia para a noite, se transforme em um adulto (Tom Hanks – o rei dos filmes para se sentir bem), arrume o trabalho dos sonhos de uma criança numa loja de brinquedos, e comece a viver inconsequentemente, até acabar assumindo mais responsabilidades do que gostaria. A melhor coisa do filme é a inocência com que o até então menino Josh encara a vida adulta e tudo que ele conquista e perde com isso, algo com o qual conseguimos nos identificar em qualquer idade.

simplesmente amor

Simplesmente Amor (2003)

Meu filme favorito de Natal é um romance composto pelas histórias de vários personagens que acabam se interligando em algum momento, possuindo em comum não só o período natalino, mas a sutileza com que o amor é abordado em cada um delas, mostrando as barreiras que ele tem capacidade de superar: a timidez do primeiro amor; a diferença de línguas faladas; o preconceito pelo status social; o surgimento de uma terceira pessoa; o receio de magoar um amigo; os problemas familiares; a mudança na relação profissional; a distância geográfica; e o egocentrismo de uma das partes. Interessante que o filme é estrelado por atores que se tornaram mais famosos por outras produções, mas que sempre serão lembrados por construirem esse filme tão gostoso de se ver várias e várias vezes.

Esses são alguns dos filmes que fazem eu me sentir bem. Quais são os seus? Falem aí nos comentários ;)

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Post escrito por

Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

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Como estamos em outubro, que é mundialmente conhecido como um mês a favor da mulher, pela conscientização do câncer de mama, a Bia sugeriu que eu fizesse uma lista de 6 personagens femininas de séries de TV que considero marcantes. O resultado, baseado nas séries que acompanho ou já acompanhei, foi o seguinte:

Personagens Femininas Marcantes numeradas

1. Annalise Keating (Viola Davis) – How To Get Away With Murder

É uma advogada criminalista e professora de Direito Criminal na Universidade da Filadélfia, sendo considerada uma lenda entre alunos e colegas de trabalho principalmente por não medir esforços ou se deixar levar por dilemas morais ao defender seus clientes, mas é apenas quando se despe de toda sua vaidade e se mostra totalmente vulnerável (numa cena que garantiu o Emmy à Viola Davis) é que conhecemos a verdadeira Annalise.

2. Claire Underwood (Robin Wright) – House of Cards

É a esposa e braço direito de Frank Underwood, bem como seu compasso moral, sinalizando quando o marido ultrapassa muito a linha do certo e errado, apesar de ser bem tolerante quanto às ações de Frank e também tomar atitudes eticamente duvidosas para conquistar o que quer. A personagem desde sempre teve uma presença forte, mas cresceu muito em complexidade durante as temporadas, sempre roubando a cena, principalmente no final da terceira temporada, tornando a expectativa sobre o seu futuro na série ainda maior.

3. Jessica Lange – American Horror Story

Eu sei que isso é uma trapaça, mas não consegui escolher apenas uma das personagens dela na série, pois a Meryl Streep da televisão arrasou em todas as temporadas que participou (tornando ainda mais difícil aceitar sua ausência na atual temporada). Constance, Irmã Jude, Fiona e Elsa são todas personagens marcantes, complexas, cheias de defeitos e sofrimento, sempre querendo algo que não têm, seja amor, redenção, juventude, talento ou sucesso, mas que também exalam classe e compostura, só perdendo a pose nos seus últimos atos.

4. Carol Peletier (Melissa McBride) – The Walking Dead

Arrisco dizer que Carol é a personagem que mais evoluiu na trajetória da série, pois começou como uma esposa vítima de violência doméstica que sempre dependia dos outros para a sua sobrevivência, mas, diante dos eventos que foi obrigada a enfrentar, acabou se tornando uma ”mãe-ursa” do seu grupo, não medindo esforços para garantir sua sobrevivência, mesmo que isso signifique tomar decisões drásticas. A personagem seguiu um caminho muito diferente do visto na HQ que inspirou a série, o que foi uma mudança muito bem vinda, pois a personagem que muitos odiavam no começo acabou se tornando uma das favoritas do público. Na temporada atual já começou comprovando como é essencial para a manutenção da equipe de Rick Grimes.

5. Rae Earl (Sharon Rooney) – My Mad Fat Diary

Raemundo é a personificação daquele trecho de uma música dos Beatles “I get by with a little help from my friends”, pois a personagem passa toda a série lutando com o péssimo conceito que tem de si mesma, mas ao perceber a maneira como é vista pelos amigos, conhecidos e familiares, como a amam independente das suas falhas e inseguranças, acaba ganhando forças pra tentar melhorar a sua saúde mental e se arriscar mais a viver, sempre com aquele humor britânico maravilhoso e um excelente gosto musical.

6. Crazy Eyes (Uzo Aduba) – Orange Is The New Black

A detenta mais sonhadora da prisão de Litchfield começa como uma mulher apaixonada e obcecada por sua “dandelion”, Piper Chapman, mas tem um desenvolvimento muito mais bonito no decorrer da série, uma leve exploração do seu problema mental, mas principalmente da sua interação com as demais detentas e como isso afeta os seus sentimentos. É uma pessoa criativa (nível E. L. James, como vimos na última temporada), que está constantemente buscando aceitação e afeto, mas quando finalmente consegue não sabe como agir, muitas vezes se tornando agressiva.

Então, essas são as personagens que mais me marcaram, espero que gostem da minha seleção, e também que comentem caso lembrem de outras personagens femininas marcantes, afinal quanto mais delas melhor para a televisão ;)

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

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Scream

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Se assim como eu você assistiu a série de filmes Pânico mesmo morrendo de medo por ser muito novo com certeza vai curtir o seriado já que o clima é o mesmo: um mix de suspense, drama e um toque leve de trash. Partes da história lembram algumas cenas dos filmes, o que te faz até esperar por mortes parecidas. O elenco é mais novo que o original, o que torna a série meio adolescente mas ainda assim interessante. Além de ser irônica (ironiza filmes de terror e seriados) a série se mostra bem atual. Se você for mais velho talvez não entenda de todas as mídias sociais e tecnologias citadas no seriado mas com certeza vai entender a ironia feita. A série é do NetFlix, que costume investir muito em suas produções, isso é bem nítido no seriado, ele é super bem produzido e os efeitos são ótimos.

Scream Queens

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O primeiro episódio se passa em 1995 em uma festa de faculdade. Um assassinato acontece e essa história se liga ao tempo atual quando outros assassinatos acontecem. Scream Queens é mais comédia do que terror, bem trashy. Foi criada pelo Ryan Murphy, criador de GLEE e American Horror Story. Dá pra ver um pouquinho de cada dessas séries em Scream Queens, só esperava que os personagens cantassem ou que o seriado fosse um pouco mais sério como American Horror Story. A série conta com muita coisa pop, desde as músicas antigas dos anos 90, referências usadas no seriado e atores e cantores conhecidos (Adriana Grande, Emma Roberts, Lea Michelle, Abigail Braslin, Jamie Lee Curtis e Nick Jonas). Tenho a impressão de que não vai durar muito mas vale a pena conhecer e dar umas risadas se você curte esse estilo trash.

Fear The Walking Dead

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Spin-off de um dos mais famosos seriados de zumbis baseado nos quadrinhos de Robert Kirkman e Tony Moore, Fear The Walking Dead é um prólogo que mostra o apocalipse zumbi nos seus primórdios. Situada no outro lado do continente americano o seriado mostra o dia a dia de um grupo de personagens não muito marcantes no início da infecção zumbi. O seriado é bem interessante para aqueles que são bons fãs do seriado principal, mais pela curiosidade de saber o que ocorre com a humanidade quando a infecção começou, pois os personagens e a trama em si não são tão empolgantes quanto a história de Rick Grimes e seu grupo. Mesmo assim, é muito bem feito e é sempre bom ter mais um seriado bem feito de zumbi pra assistir (mesmo que, cronologicamente, com o passar do tempo, serão dois seriados iguais só que cada um de um lado do continente haha).

 

Sou um pouco medrosa pra alguns seriados e filmes mas esses encaro numa boa! Vocês já assistiram?

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.