No outubro rosa comentei sobre as personagens femininas de séries que considero mais marcantes, então nesse Novembro Azul, o mês em que os homens tomam a frente pela conscientização do câncer de próstata, resolvi falar de alguns personagens masculinos que entraram para a história do cinema, os quais acredito que teriam a mesma coragem de se prevenir no cuidado da própria saúde, independente de serem mocinhos ou vilões.
“Bond, James Bond” – 007
O agente britânico com licença para matar é um personagem atemporal, como se percebe pela quantidade de filmes já produzidos que continuam a gerar grande interesse no público, mesmo com a mudança de gerações e de atores que o interpretam. É famoso pelo seu charme e elegância, conquistando “Bond Girls” em cada uma das suas missões, e também pelos seus acessórios de tecnologia avançada, suas armas secretas e carros, mas principalmente pelas suas habilidades incomparáveis na arte da espionagem.
Indiana Jones (Harrison Ford)
O arqueólogo de chapéu, chicote e jaqueta de couro que iludiu muita gente de que essa profissão é uma vida de aventuras, surgiu da mente frutífera de George Lucas e conquistou o diretor Steven Spielberg por ser um James Bond sem tantos aparatos tecnológicos. Sempre em busca de algum artefato histórico, suas missões iam muito além disso, como salvar crianças sequestradas de uma aldeia ou, mais ainda, salvar o mundo ao evitar que os nazistas ficassem com a Arca da Aliança e o Santo Graal.
Forrest Gump (Tom Hanks) – Forrest Gump: O contador de histórias
Declarado ainda criança como portador de uma inteligência abaixo da média, quando Forrest consegue se desvencilhar de seu aparelho ortopédico com o estimulo de sua amiga Jenny (Run, Forrest, run!) para fugir de uns valentões, começa a correr e nunca mais para. Com seu jeito inocente e distraído de ser, vai passando e deixando sua marca em vários momentos históricos e culturais dos Estados Unidos e também faz grandes amigos ao longo do caminho. Como o subtítulo nacional aponta, o maior feito de Forrest – dentre todas as aventuras que acabou se envolvendo sem querer – é mesmo contar a sua história, sendo a linha central do filme a conversa entre Forrest e vários dos afortunados que passaram pela parada de ônibus em que ele estava e puderam ouvir a sua incrível trajetória de vida.
Terminator (Arnold Schwarzenegger) – O Exterminador do Futuro
O ciborgue inicialmente foi enviado do futuro pela Skynet para “cortar o mau pela raiz” e exterminar Sarah Connor antes que ela se tornasse mãe de John Connor, futuro líder da resistência contra a dominação mundial pelas máquinas. Impressionou o público como vilão, mas foi no segundo filme da saga que realmente conquistou a todos com uma maior humanização do personagem, que retornou em uma nova versão enviada não mais para matar e sim para proteger John Connor e sua mãe, e como guarda-costas deveria chamar pouca atenção e se misturar com os demais, aprendendo inclusive a sorrir (pessimamente) e a usar expressões como “Hasta la vista, baby”, o que obviamente não funcionou tão bem assim para que ele passasse despercebido, principalmente pelo público.
Don Vito Corleone (Marlon Brando) – O Poderoso Chefão
O padrinho mais famoso do cinema consolida o sucesso dos filmes sobre a máfia italiana e todo o charme e tradição relacionados a essa estrutura criminosa, mas que é feita em família, sendo esta apenas uma das contradições que tornam tanto o personagem como o gênero tão interessantes. Don Corleone é um homem generoso, que valoriza a lealdade de seus amigos e membros da família e faz de tudo para protegê-los, inclusive tomando atitudes drásticas se necessário (vide a cena do cavalo). Já o conhecemos após o auge de sua “carreira”, com a família consolidada e pronto para passar o cargo de chefe do seu núcleo mafioso para a próxima geração, apesar de não ser de seu agrado que seu filho Michael siga os seus passos.
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