Zootopia é a nova animação da Disney que está nos cinemas. A primeira vista o filme aparenta ser apenas um filme infantil com animais mas surpreende e vai muito além disso.

Juddy é uma coelhinha que sonha em ser policial em Zootopia, uma cidade utópica onde coelhos jamais foram policiais. Mesmo com todos não acreditando que isso possa ser possível e a desistimulando, inclusive seus pais, ela não desiste do que quer e depois de passar por poucas e boas consegue virar policial.

Por ser o único animal de pequeno porte é colocada como guarda de trânsito. Juddy luta para resolver crimes mesmo assim e para não ser demitida precisa resolver um desaparecimento em 48 horas. Pra isso conta com a ajuda de Nick, uma raposa malandra e trapaceira.

Zootopia parece ser uma cidade incrível e avançada, feita pelos animais para eles mesmos. Cada canto da cidade é feita para um tipo de animal. No entanto a cidade não é perfeita, aos poucos vamos vendo que os problemas estão nos animais, que carregam antigos preconceitos dentro de si mesmos. Animais de pequeno porte são “fofos”,  raposas não devem ser confiadas, o leão comanda, animais predadores são perigosos.

Até mesmo Juddy carrega essas preconceitos, o que acaba dividindo a população. Após perceber isso precisa não só resolver o crime como acabar com o preconceito da sociedade em que vive. Fica claro até para as crianças que o filme fala sobre preconceito de forma direta, de como somos todos iguais mesmo com algumas diferenças.

Apesar da temática do filme ser de fácil entendimento para as crianças tem muita coisa que só os adultos vão conseguir relacionar com a nossa sociedade como quando a Juddy é chamada de fofa por outra espécie e logo diz que somente outros coelhos podem se chamar de fofos. Essa foi uma das minhas cenas preferidas e deve abrir os olhos de muita gente para certas brincadeiras e apelidos.

O filme é maravilhoso, mesmo. Além da história sobre preconceito é daqueles filmes que te fazem sair da sala do cinema com mais coragem de ir atrás do que quer, sabe?  Também é bem engraçado, tanto para crianças quanto para adultos ao contrário da maioria das animações que temos visto por aí. Se você ainda não assistiu, corre pra ver. A versão dublada com a Monica Iozzi vale a pena! :)

 

 

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Love é uma das novas séries do Netflix. Um dos seus criadores é o Judd Apatow, famoso por produzir Girls e filmes como O virgem de 40 anos e Ligeiramente Grávidos. A série possui dois personagens principais, Gus (Paul Rust que também é um dos criadores da série) e Mickey (Gilian Jacobs).

A série é uma comédia romântica meio indie, bem diferente do que costumamos ver por aí apesar dos rótulos dados aos personagens inicialmente. Gus é um nerd, o cara bonzinho, que leva um fora da namorada que o chama de “falso cara bonzinho”. Mickey é mais descolada, bonita, sem papas na língua.

No fim do primeiro episódio os dois se conhecem de um jeito não muito convencional e acabam passando o dia juntos. A partir daí viram amigos e passamos a acompanhar como cada um é, além dos rótulos. Seus problemas, trabalhos e relacionamentos. O programa fala muito sobre relacionamentos e intimidade de uma forma aberta, o que é bem legal e diferente.

Em alguns momentos você sente raiva e em outros vergonha pelos personagens mas acaba torcendo para os dois ficarem juntos. Como a série é bem aberta sobre alguns assuntos e tem cenas de sexo a classificação é de 18 anos mas achei um pouco demais, não é uma série pesada. Ao todo são 10 episódios de 30 minutos, achei tão fácil e gostoso de ver que terminei em 2 dias.

Já assistiram? Tem aqui no Netflix.

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

Mês passado liguei a tv e dei de cara com o Adam Levine atuando. Não conhecia o filme ainda e fiquei curiosa, parecia ser uma comédia romântica boa pra um dia preguiçoso. Acabei precisando sair e só vi um pedaço do filme, essa semana achei o filme no NetFlix e corri pra assistir.

 

O filme conta a história da Gretta, interpretada pela Keira Knightley, uma jovem cantora e compositora que se muda para Manhattan com seu namorado, o também cantor e compositor, Dave (Adam Levine). Dave acaba se tornando um cantor famoso, viaja o mundo e os dois terminam. Gretta conhece Dan (Mark Ruffalo), um produtor musical alcoólatra e quase falido quando seu amigo a “obriga” a cantar uma música em um pub.

Dan enxerga o potencial de Gretta e a pede para produzir seu álbum numa tentativa não só de salvar sua carreira como de descobrir um talento de verdade. O foco do filme é exatamente o nome que leva, o momento em que os dois precisam começar de novo (begin again), a dinâmica entre os dois durante a produção do álbum e claro, música. Não é um filme romântico como pensava, apesar de explorar bastante os relacionamentos da Gretta com o Dave, dela com o Dan e do Dan com a ex-esposa e a filha.

O filme é daqueles que passam uma sensação gostosa ao assistir, sabe? Minha cena preferida é quando a Gretta e o Dan passeiam por N.Y ouvindo músicas do celular dela quase sem se falar, chegam a ir numa boate para dançar a música que estão ouvindo no fone enquanto todos dançam a música tunz tuntz chata da boate. Fiquei com muita vontade de fazer isso haha.

Tradução:

Dan – É por isso que eu amo música.

Dan – Uma das cenas mais banais de repente passa a ter muito significado.

Além disso o Adam Levine canta algumas vezes durante o filme, assim como a Keira Knighley, o que já é um bom motivo pra assistir, né? A trilha sonora é ótima. O filme não terminou da forma que eu gostaria mas sim de uma forma mais realista, o que também é bom.

Já assistiram? Está disponível aqui.

 

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