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 Quarta-feira parti pra Porto Alegre com o namorado pra assistir o show de uma das minhas bandas preferidas: Aerosmith.

Aerosmith – Crying

Chegamos lá pela noite, corremos no hotel pra deixar as malas e fomos logo comer o churrasco típico gaúcho que ele tanto queria. Porto Alegre é uma cidade aconchegante, a churrascaria mais ainda, com aquele clima gaúcho e suas apresentações e danças típicas. Aquele friozinho gostoso onde todo mundo pode se vestir bem apesar de achar que lá as pessoas nem se vestem lá essas coisas, diferente de SP no frio. Lá comemos um dos melhores churrascos que já comi acompanhado de uma das melhores cervejas, Serramalte. Não sabia da existência dessa cerveja e agora sei que até aqui em Brasília tem, yummy.

As diferenças de Brasília e Porto Alegre são de deixar qualquer Brasiliense muuuito revoltado. Os táxis por lá, mesmo em bandeira 2, saem super em conta. O clima friozinho é muito gostoso, ao contrário dessa secura que é aqui. As carnes são muito mais gostosas, nunca vi uma churrascaria por aqui servindo picanha nobre, enquanto todas por lá servem. E o mais importante, as pessoas. Tirando a primeira pessoa que a gente falou por lá, todas foram SUPER educadas e gentis, fiquei muito surpresa. Não sei se lá as pessoas são muito educadas ou por aqui que é bem o contrário.

Quinta passeamos pela cidade um pouco a pé, fomos ao shopping e aproveitamos pra ver um filme, Iron Man 2. Gostei muito, me surpreendi. Depois à noite fomos ao show, com o frio coloquei uma blusa de manga comprida por dentro da camiseta e levei um casaquinho. Mas, só pra variar, choveu. E ok, não ligo pra chuva, fiquei ensopada no The Killers e curti muito, mas QUE FRIO era aquele? Graças à Deus namorado taí com sua função de aquecedor privativo. Momento romântico NOT: Os 2 na fila do banheiro feminino do posto ao lado do show, comendo biscoito e tomando vinho direto da garrafa pra aquecer.

O show foi um dos melhores que já fui. Parece que o Steven Tyler resolveu ler minha mental setlist, tocou todas que eu queria. Só confesso que senti uma vergoinha quando ele cantou “What it takes”, uma música não muito conhecida por aqui porém LINDA e parou de cantar em uma parte e colocou o público pra cantar. Só os grilos cantaram e ele disse “ah alguém tá prestando atenção”, porque deve ter visto uma alma cantando, eu não vi. Aliás, acho que muita gente foi ao show só por ser uma banda famosa internacional e não por ser realmente fã. Não acho isso ruim só não pagaria mais de 200 reais pra ver uma banda que não conheço bem até o ponto que berram as letras das músicas totalmente erradas. Vontade de dar um murro, aham. O show me trouxe uma certa nostalgia, enquanto ele cantava “Crazy” e “Crying” por exemplo, me lembrei de quando escutava na 7ª série no intervalo da aula pelo discman ou enquanto ia pra escola, foi bom. Tanto na 7ª série como agora.

Sexta passeamos mais pela cidade, fomos em outra churrascaria, com direito até a Javali juro que quase não comi, I mean, é o Pumba que ele me fez experimentar, com geléia de amora, é uma das melhores carnes do mundo. Pegamos carona até o shopping, continuamos a busca pela minha bota Eu quero uma bota preta há um booom tempo, e não achei uma bonita em conta lá, preferi as daqui e fomos ao cinema de novo, ver Alice in wonderland. Eu adoro Alice, mas confesso que acho que preferi Iron Man, ele também. E ó que nem comparei com o livro, só não achei a estória tão interessante quanto os efeitos  avatar feelings. Descansamos um pouquinho e fomos à noite pra uma rua só de barzinhos. Taí mais um ponto pra POA, uma rua i-n-t-e-i-r-a só de barzinhos! Tomamos umas cervejas no friozinho, encontrei um amigo de lá e voltamos pro hotel, afinal o voo saía meio-dia. Eu disse saía né? Webjet from hell me fez pensar que viveríamos um tempo como o Tom Hanks em “O terminal”, só chegamos em Brasília 17:30.

E agora quero tudo de novo, como faz?

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