Arquivo de dezembro/2016

 

 

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A refeição realizada antes da atividade física é importante para que no treino haja disposição, rendimento, não haja exaustão, ocorra a síntese muscular, dentre outros motivos.

Uma das dúvidas mais recorrentes é “O que devo comer antes do treino?”. A resposta é relativa, depende de qual é o treino, da intensidade, do seu objetivo, do horário e também da dieta ao longo do dia.

De maneira geral, na refeição anterior à atividade física é importante contar com:

  • Uma fonte de carboidrato de baixo índice glicêmico: prefira os carboidratos integrais! Os carboidratos com baixo índice glicêmico são digeridos mais lentamente e farão com que o praticante da atividade física tenha energia suficiente durante todo o treino, evitando sintomas como mal estar, tontura e até desmaios;
  • Uma fonte de proteína: a proteína favorece a síntese proteica e a recuperação muscular. Porém, sabe-se que para praticantes de atividade física, é importante uma distribuição de proteína durante todas as refeições da dieta e não somente no pré-treino.

Também deve-se ficar atendo às quantidades ingeridas, ao auxílio dos micronutrientes e ao tempo antes da atividade física que a refeição será realizada. Para isso, procure um nutricionista.

Algumas sugestões de refeições pré-treino são: sanduíche de pão integral com frango; torrada integral com queijo magro;  iogurte com frutas; frutas com aveia; panqueca de aveia, ovo, banana e canela; suplemento de proteína e suco natural sem açúcar; etc.

O pós-treino também é de suma importância e por isso conversaremos sobre ele no próximo post!

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Trocar o suco natural pelo refrigerante light/zero porque o refrigerante tem menos calorias. Quem nunca ouviu falar ou fez?A coisa mais comum quando pensamos em emagrecer é: vou cortar calorias. Mas será mesmo que esse é o segredo?

Para um bom funcionamento, nosso organismo precisa dos macronutrientes -carboidrato, proteína e lipídeos- e micronutrientes – vitaminas e minerais.

Mesmo que haja a restrição de calorias, sem uma dieta equilibrada em micro e macronutrientes, o emagrecimento pode não ocorrer, ou pior ainda, pode ocorrer de uma forma que faça mal pra saúde. Além disso, nas dietas muito restritivas há o maior risco de reganho de peso, aquele efeito sanfona indesejado.

Da mesma forma, a ingestão de alimentos saudáveis (ricos em vitaminas e minerais), mesmo que esses sejam mais calóricos, pode não resultar no ganho de peso – e muito pelo contrário, pode até ajudar no emagrecimento, pois favorece seu corpo a trabalhar de forma mais eficiente e, sendo assim, queimar mais calorias. Por exemplo, o açaí, o abacate e as castanhas não são alimentos restritos em calorias mas são totalmente saudáveis e podem auxiliar no emagrecimento.

Mas como assim, nutri?? Você tá dizendo que eu posso emagrecer comendo?? Sim! O segredo não é a QUANTIDADE e sim a QUALIDADE!

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Já sabemos que falando de nutrição não existe uma fórmula mágica. Cada organismo é único e deve ser tratado de forma única. Por isso é importante procurar um profissional que pode te tratar com a especificidade merecida!

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Quem aqui já ouviu falar que temos que comer de 3h em 3h, comer pratos coloridos, beber muita água, comer salada, evitar industrializados? Provavelmente todo mundo. Mas quem já se perguntou o por quê?

O metabolismo humano é composto por mecanismos que são diretamente dependentes de macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídeo) e micronutrientes (vitaminas e minerais), e cada refeição acaba sendo uma chance de prejudicar ou otimizar o funcionamento do corpo, por isso é tão importante assim escolher bem o que você come. E essa escolha deve começar no supermercado a partir da Rotulagem Nutricional dos alimentos!

Existem várias informações importantes nos rótulos dos alimentos como a data de validade, os ingredientes, a forma que o alimento deve ser conservado e a tabela de informações nutricionais. Informações para restrições específicas como, por exemplo, o glúten, também sempre aparecerão nos rótulos.

É muito importante saber ler os rótulos para entendermos o que estamos comendo e não sermos enganados. Por exemplo, a ANVISA permite que as empresas classifiquem os produtos como integrais independente da proporção de farinha integral que ele possui, ou seja, às vezes compramos algo integral mas ele de fato não é. Então o que fazer?

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Aqui estão algumas dicas para ler o rótulo dos alimentos:

  • Os ingredientes aparecem em ordem decrescente, ou seja, o que está escrito primeiro encontra-se em maior quantidade no produto e o que vem escrito por último em menor quantidade. Evite sempre alimentos que a lista inicie com açúcares (sacarose, maltose, glucose, glicose, açúcar invertido…) ou gorduras. Para saber se o alimento integral é integral de verdade, use essa dica! Procure uma marca em que o primeiro ingrediente que aparece no rótulo seja farinha INTEGRAL.
  • Pegadinha!! Lembre-se que os valores da tabela representam uma porção daquele produto e nem sempre isso significa o produto inteiro!
  • O valor percentual de cada item da tabela é baseado em uma dieta de 2000Kcal. ATENÇÃO!! Esse valor varia de pessoa para pessoa e nem sempre uma dieta normal possui 2000kcal.

Ficar de olho nesses detalhes é importante para fazermos escolhas mais conscientes!

Esse foi o primeiro post da nova colaboradora do blog, a nutricionista Gabriella Dantas.

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