Arquivo de dezembro/2015

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Quando comecei a ler esse livro muita gente me disse que era maravilhoso e que eu ia chorar muito. Não gosto quando as pessoas já dão a entender como o livro vai terminar, por favor não façam isso comigo haha. Acabei me surpreendendo porque nesse livro o meio importa mais que o fim.  O livro é super bem escrito, não esperava tanto da Jojo Moyes, confesso. A tradução e diagramação da editora Intrínseca também estão perfeitas.

A personagem principal é Louisa Clark, Lou, de 26 anos. Confesso que ler um livro em que a personagem tem a minha idade me deixou mais animada, sou boba assim. Lou mora com seus pais, o avô e sua irmã mãe solteira. Ela mora em uma cidade pequena e trabalha como garçonete em um café;  namora Patrick, um triatleta há muuitos anos. Nesses anos ele mudou e o relacionamento dos dois mais parece uma obrigação.

O café em que Lou trabalha fecha e ela se vê obrigada a procurar por outro emprego logo, já que o dinheiro que o pai ganha não é muito e ele está para ser demitido. Lou acaba trabalhando como cuidadora de um tetraplégico, Will Traynor, de 35 anos, um homem inteligente, culto e rico que costumava ser aventureiro. Desde o acidente que o deixou assim, Will se torna super mal-humorado. Por isso Lou tem dificuldades com o emprego no início, resiste por receber um bom salário. Aos poucos ela e Will vão se entendendo e se tornando amigos, tão próximos que estar com o rosto colado ao dele ao ajudar a fazer a barba não a incomoda mais. Aliás, a forma como é descrita essa relação cotidiana dos dois é linda.

Um dia Lou descobre o real motivo de ter sido contratada: Will deu um prazo de 6 meses para os pais para acabar com vida na clínica Dignitas na Suiça, onde é permitido o suicídio assistido. Sua mãe a contratou para tentar o convencer a mudar de ideia. Lou, que já está apaixonada por ele, se desespera e tenta de tudo, o leva para vários lugares e isso muitas vezes não dá certo. Seja por ele não gostar ou por o lugar não estar preparado para receber alguém em uma cadeira de rodas. Confesso que depois de ler o livro sempre paro pra pensar se os lugares que estou estão aptos a receber alguém assim, o livro te faz refletir bastante sobre isso.

O trabalho da Lou era cuidar de Will mas é ele quem acaba ensinando muito pra ela, a tira da zona de conforto, da vida “ok” que ela leva e a faz querer viver de verdade, buscar as coisas que quer, conhecer lugares novos. Não vou dizer como o livro termina, claro, mas preciso dizer que essa é uma das histórias de amor mais lindas que já li.

Já leram? O que acharam? :)

 

 

 

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Bia Martins. Dicas e resenhas de beleza, moda, gastronomia filmes, séries, viagens e música.

VLOG sobre o segundo dia da viagem:

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No primeiro dia de viagem em Key West visitamos a casa do escritor Ernest Hemingway, transformada em museu. Pra quem não conhece ainda o escritor recomendo o seu livro mais famoso, Paris é uma Festa, que inspirou o filme do Woody Allen “Meia Noite em Paris”. O livro é curto e super gostoso de ler, o filme também.

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É possível entrar na casa e visitar por conta própria ou fazer um tour. Nós fizemos o tour com um grupo e a guia que comentava cada cômodo. A casa ainda tem a mobília antiga, é possível ver os lustres lindos trazidos por uma das esposas de Hemingway, Pauline. Enquanto ela morava em Paris enviou os lustres e móveis de diferentes lugares do mundo pra lá.

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Gosto muito do escritor por isso achei super legal conhecer tudo, seu quarto com seus móveis, a sala com fotos, seus vários quadros pescando, coisa que ele amava fazer e até coisas relacionadas à época em que viveu em Paris junto aos seus outros amigos escritores e pintores. Também há exposta uma medalha que recebeu na época da Primeira Guerra Mundial, na qual trabalhou como motorista de ambulância.

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Ele queria muito trabalhar na guerra mas era quase cego de um olho, por isso só conseguiu ser motorista. Em um dia de trabalho um morteiro explodiu, deixando Hemingway com estilhaços de vidro na perna. Ele passou por várias cirurgias, ficou internado por meses mas nunca voltou a movimentar a perna como antes. Ah, claro que quando internado ele se apaixonou pela enfermeira. Quem conhece um pouco dele sabe que era beem mulherengo haha.

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Fora da casa fica seu escritório, onde ele escrevia durante as manhãs. Não sei nem explicar como foi legal subir as escadas e ver aquele lugar, com os móveis e a máquina de escrever dele, uma Underwood.

O jardim também é bem bonito e amplo, a casa tinha a maior piscina da região na época. Hoje o lugar realiza casamentos, quando fomos ia acontecer um, a noiva já estava por lá e as cadeiras estavam organizadas no jardim.

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Hemingway adorava gatos, ganhou o primeiro de um capitão de navio e o chamou de Snow White.  Até hoje a casa é cheia dos descendentes dos gatos dele. Todos são super fofos e diferentes, têm 6 dedos, assim como Snow White.

A experiência de conhecer não só a casa, mas onde ele viveu, o que o inspirava na cidade (ele amava Key West) e até onde ele ia beber todas as tardes foi maravilhosa. Eu adorei Key West! A entrada na casa custa $13 por pessoa, $10 se em grupo. Vale muito a pena :).

 



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O primeiro vlog da viagem está no ar! Fomos pra Key West antes de ficar em Miami. Espero que gostem! Já peço desculpas por tremer tanto, não sei o motivo mas prometo melhorar! Também esqueci de me despedir nesse vlog mas falo disso no próximo que vai ao ar no início da semana que vem!

Se gostou dê um “joinha” e se inscreva no canal aqui, por favor! :)

 



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Depois de assistir “Um senhor estagiário”, típico exemplar dos “Filmes para se sentir bem”, fiquei pensando na importância desse gênero para o cinema, pois são filmes que têm a habilidade de nos fazer acreditar, se inspirar e viver indiretamente através de suas histórias e personagens, e que possuem o inexplicável poder de mudar o nosso humor, nos fazendo sorrir até nos dias mais tristes, mesmo que seja a trilionésima vez que vemos o mesmo filme (tipo Sessão da Tarde dos anos 90 – saudade!).

Inspirada por esse gênero tão bem vindo, resolvi fazer uma lista com filmes, além do já citado, que possuem em comum o fato de deixarem essa sensação maravilhosa de felicidade quando terminam, mesmo que misturada com seus dramas ou piadas, mas sempre algo com que podemos nos relacionar:

Um sonho de liberdade

Um sonho de liberdade (1994)

O filme conta a história de dois detentos da Penitenciária de Shawshank: o novato Andy Dufresne (Tim Robbins) e o veterano Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), e a maneira como eles encaram a vida dentro da prisão, principalmente diante de toda a corrupção que ocorre no local em que foram obrigados a viver. Juntos aprendem um com o outro e conseguem evoluir mesmo em um ambiente tão hostil, lutando contra as injustiças do sistema carcerário. É acima de tudo uma história de esperança e amizade, como esta pode surgir entre as pessoas mais distintas entre si, independente das circunstâncias.

 

curtindo a vida ferris

Curtindo a vida adoidado (1986)

O clássico de John Hughes conta a história desse adolescente eternizado por Matthew Broderick, que inventa estar doente para matar um dia de aula e aproveitá-lo ao máximo com sua namorada, seu melhor amigo e a Ferrari do pai dele. Juntos acabam nas situações mais hilárias, ao mesmo tempo em que sua irmã e o diretor do colégio tentam desmascará-lo, levando todos a torcerem para que ele consiga escapar dessa. Ferris Bueller somos todos nós, ou quem gostaríamos de ser em algum momento na juventude, principalmente pela mensagem de que “a vida é curta, devemos aproveitar enquanto podemos”, talvez por isso seja um filme tão fácil de ser revisto várias vezes, justamente para nos lembrar disso.

quero ser grande

Quero ser grande (1988)

É o filme que representa todas as crianças que já se iludiram em pensar que a vida adulta seria mais legal, pois mostra as consequências do pedido de Josh (David Moscow) a uma Máquina de Desejos para se tornar grande, fazendo com que, do dia para a noite, se transforme em um adulto (Tom Hanks – o rei dos filmes para se sentir bem), arrume o trabalho dos sonhos de uma criança numa loja de brinquedos, e comece a viver inconsequentemente, até acabar assumindo mais responsabilidades do que gostaria. A melhor coisa do filme é a inocência com que o até então menino Josh encara a vida adulta e tudo que ele conquista e perde com isso, algo com o qual conseguimos nos identificar em qualquer idade.

simplesmente amor

Simplesmente Amor (2003)

Meu filme favorito de Natal é um romance composto pelas histórias de vários personagens que acabam se interligando em algum momento, possuindo em comum não só o período natalino, mas a sutileza com que o amor é abordado em cada um delas, mostrando as barreiras que ele tem capacidade de superar: a timidez do primeiro amor; a diferença de línguas faladas; o preconceito pelo status social; o surgimento de uma terceira pessoa; o receio de magoar um amigo; os problemas familiares; a mudança na relação profissional; a distância geográfica; e o egocentrismo de uma das partes. Interessante que o filme é estrelado por atores que se tornaram mais famosos por outras produções, mas que sempre serão lembrados por construirem esse filme tão gostoso de se ver várias e várias vezes.

Esses são alguns dos filmes que fazem eu me sentir bem. Quais são os seus? Falem aí nos comentários ;)

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George Ezra é um cantor e compositor que mistura em suas músicas estilos como folk, rock e blues. Ele é um inglês de 22 anos e lançou sem primeiro álbum ano passado, chamado “Wanted on Voyage” que logo fez sucesso, especialmente com o single “Budapest”. Antes de fazer sucesso ele estudou no British and Irish Modern Music Institute (BIMM) e trabalhava em dois empregos.

A primeira vez que ouvi a voz do George Ezra foi com a música “Budapest” e logo me apaixonei. Não imaginava que uma voz tão forte vinha de um menino loirinho de 22 anos, fiquei supresa ao assistir o videoclipe depois. Aqui no Brasil a música “Budapest” ainda toca bastante (já enjoei até), por isso trouxe outras além dela pra vocês conhecerem o trabalho dele.

Gostaram? Já conheciam o trabalho dele? Eu gosto muito desses estilos musicais misturados! Pra ouvir mais é só clicar aqui no VEVO dele.

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Uma das compras de viagem que comecei a usar logo que comprei foi esse lápis (mais pra lapiseira) retrátil da NYX para sobrancelhas. Minhas sobrancelhas são acinzentadas e bem finas, não saio de casa sem preenche-las. Já mencionei aqui dois dos produtos que usava antes dessa compra. Outro que uso (e adoro) e está quase no fim é o duo de pó para sobrancelhas também da NYX.

O que o lápis promete

O lápis contém uma fórmula avançada e suave que preenche e define a sobrancelha. Sua ponta se “aponta sozinha” para garantir uma aplicação precisa.

O que eu achei

NYX 092

Com o produto apenas na sobrancelha direita.

Comprei esse lápis com expectativas bem altas e descobri pesquisando para escrever aqui que comprei o errado hahah! A NYX tem dois lápis de sobrancelha retráteis, esse e um com a ponta mais fina ($9,99 aqui), que é comparado com o mais famoso, o Brown Wiz da Anastasia Beverly Hills ($21 aqui). Muita gente fala que o produto é idêntico, a Marlena, criadora da linha (e youtube) Makeup Geek, comparou os dois nesse vídeo aqui e disse que os dois são até feitos pelos mesmos laboratórios. Acredito que esse que comprei não seja muito diferente, só parece ter a ponta um pouco mais grossa (tem que tomar cuidado pra não passar da sobrancelha).

Passo com a pontinha fazendo riscos. Ele se aponta sozinho por causa do formato.

O lápis é retrátil é macio na quantidade certa. O problema dos lápis que encontrava por aqui é que eram bem “duros”, o que me incomoda. Acredito que não tive esse problema com esse por ser retrátil e pelos óleos contidos na fórmula. Uso fazendo riscos pequenos ao longo da sobrancelha, é bem fácil e rápido. A sobrancelha logo fica preenchida de forma bem natural e as falhas somem.

NYX 086

Com o produto nas duas sobrancelhas.

Minha cor é a EP06 Taupe, gostei muito da cor, não gosto da minha sobrancelha ruiva mas gosto mais clara. Ao todo são oito cores, uma boa variedade. A fixação do produto foi outra coisa que me surpreendeu, usei pra ir na praia e a sobrancelha se manteve praticamente intacta! Dura super bem. Outra coisa bem legal é o fato de já vir com uma escovinha, depois de preencher uso pra pentear e esfumar melhor o produto.

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Com o produto todo para fora. Vem 0,25g, espero que dure bastante. 

Ele é bem baratinho também, custou $4,99 (aqui) e é vendido na NYX no Brasil por R$ 49,00 (infelizmente só vieram 4 cores pra cá, a minha não veio mas aqui você pode experimentar, lá não). O lápis é super prático, bom pro dia a dia e ainda é cruelty free. Comprei uma pomada para sobrancelhas que preenche mais e por isso (e por dar um pouquinho mais de trabalho) só uso pra sair à noite, se quiserem resenha dela é só pedir!

 

 

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